quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Valencia - ne grande nem pequena = perfeita

Meu caso de amor com Valencia não foi amor a primeira vista, de paixão. Foi um amor construído todos os dias, que foi aumentando dia a dia.

Todos os dias quando descia do trem, e saía da estação era o grande momento de ver o amor aumentando. Me sentia muito feliz de estar fazendo parte daquela cidade.

Os transportes funcionam, talvez não para os padrões europeus, mas para os meus cariocas sim funcionam. OK vc não pode ir de metro para as cidades das Ciencias, mas pode ir de bus.

Da minha cidade até Valencia fica em torno de uma hora, Trens Cercanias, linha Valência - Castellón, comprei um bono de um mês, que tinha que manter comigo e mostrar todos os dias para o "revisor". Custo em torno de 95 euros, o bilhete simples ida e volta em torno de 6 euros.

A cidade tem praia e um "ex-rio", isto mesmo, o rio Túria, que atravessava a cidade e por conta de algumas sérias inundações teve seu curso desviado (imagine hoje em dia como ficariam os ecologistas com esta decisão), polêmicas a parte, o leito do rio foi transformado num imenso parque, com quadras esportivas, parques, ciclovias, parques, parques, numa extremidade foi construída o parque das Ciências, onde o arquiteto Calatrava fez seu "parque de diversões".
O centro histórico é para ser percorrido a pé, tranquilamente.


Destacaria o Mercat (mercado), são várias lojinhas com produtos para lá de interessantes e típicos, deve-se ter atenção para o horário de fechamento 14:30.
Comprei neste mercado excelentes pães e croassaints, queijos, jamón serrano e utilidades de cozinha.
Na catedral, o audio-guia está incluso no preço do ingresso, na sala final encontra-se o "santo Graal", segundo anunciam.
Os museus tambem valem a pena, fui no IVAM de arte moderna, no de etomologia para duas exposições de fotos, muito boas mesmo.
Não aconselho ninguém a viajar no mês de agosto para Europa, quente, cheia, cara, insuportável.
O Bairro del Carmen, vale ir a qualquer hora (menos a da siesta), muito legal mesmo. Ruelas labirinticas cheias de charme, de noite há muita festa para todos os gostos.
Fui praia, de metrô, Malvarosa, (bem ao lado do circuito de formula 1) areia mais escura, mas enfim areia e não pedras. Há cheveiros e uma passarela que chega quase até a praia, destaque para um local apropriado para deficientes, inclusive com um carro especial para areia, para que o deficiente consiga chegar até a beira d´água.